Tradições e costumes da cultura
africana foram exaltados, nesta sexta-feira (19), no Centro Social Urbano, na
1º edição do Dia da Realeza Negra. O evento, que foi promovido pela Secretaria de Assistência Social, por meio da Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial,
teve como objetivo elevar a autoestima da população negra do município, assim
como combater o racismo e o preconceito.
O evento reuniu grande
público e contou com oficinas para pele negra, uso de turbante, corte de cabelo
afro, dread look, degustação de comidas típicas da cultura negra, como acarajé,
tapioca, pipoca e milho; exposição sobre Orixás, declamação de cordel sobre
preconceito, além de apresentações culturais, como percussão, Carlinhos do
Break, Edinho Voz e Violão, Mc Wesley Batista, Neguinho do Frevo e Gel Lima.
“A população negra ainda
sofre muito preconceito pelas suas características físicas, como o cabelo, a
boca e o nariz. Queremos elevar a autoestima da comunidade afrodescendente,
para que ela possa aceitar suas origens e lutar pelos seus direitos. Por isso,
trouxemos este evento para que possamos exaltar a herança cultural negra, que
hoje está representada por práticas culturais, manifestações, rituais e
costumes. Além disso, queremos frisar que a cultura afro-brasileira é parte
constituinte da memória e da história brasileira e que seus aspectos
transbordam as margens sociais”, explicou a coordenadora da Igualdade Social,
Flávia Martins.
Para o professor André Gomes, que compareceu no evento, a iniciativa marca um ganho cultural para a cidade. “A gestão municipal está de parabéns! Já que o Brasil é o segundo País com maior população negra depois da Nigéria. E um governo traçar políticas públicas segmentadas para cada nicho da sociedade, respeitando suas particularidades e preservando suas tradições e costumes, é um exemplo de boa gestão”, disse.
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